Comércio de Itaquá segue em franca recuperação, apesar da crise econômica vivida pelo Brasil
Embora o momento seja de crise, o potencial de consumo de Itaquaquecetuba se manteve estável, em comparação com o cenário nacional. O volume de vendas do comércio varejista recuou 0,6% de abril para maio deste ano no País. A queda praticamente descontou a alta de 0,7% registrada na passagem de março para abril. O dado é referente a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) e foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Aos poucos, o comércio de Itaquá está se recuperando e crescendo também. Isso prova que a cidade tem um potencial muito forte e, dificilmente, teremos dados negativos”, avaliou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Itaquaquecetuba, Luciano Dávila. Ele ainda destacou o recém-inaugurado complexo comercial, na Rua da Liberdade, próximo à Praça João Alvares, na região central da cidade. “São sete novas lojas que, inicialmente, geraram 21 empregos”, completou.
Nos outros tipos de comparação temporal, no entanto, o volume do comércio em nível nacional avançou e Itaquá está acompanhando esses avanços: média móvel trimestral (0,4%), comparação com maio de 2017 (2,7%), acumulado do ano (3,2%) e acumulado de 12 meses (3,7%).
Outra atividade com índices crescentes foram supermercados, alimentos, bebidas e fumo, com 0,6%. O segmento de outros artigos de uso pessoal e doméstico manteve-se estável.
Receita nominal
A receita nominal do comércio varejista nacional caiu 0,3% na comparação com abril, mas cresceu 0,6% na média móvel trimestral, 4,1% na comparação com maio do ano passado, 3,8% no acumulado do ano e 3,1% nos 12 meses.
A receita do varejo ampliado recuou 3,6% na comparação com abril e 0,3% na média móvel trimestral. Houve crescimentos de 3,4% na comparação com maio de 2017, 6,6% no acumulado do ano e 5,8% no acumulado de 12 meses.