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Varejo deve ter o melhor Natal desde 2008


Comércio varejista deve crescer 5% e encerrará o ano com faturamento de R$ 682,7 bilhões; vendas do Natal podem superar os R$ 70 bilhões

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) estima que o varejo paulista deverá encerrar o ano com o crescimento de 5% em 2018, o que significa uma expectativa de faturamento real das vendas de R$ 682,7 bilhões, valor de R$ 34,1 bilhões maior em relação a 2017. A última queda mensal real registrada pelo varejo paulista foi em outubro de 2016, o que evidencia a consolidação da trajetória de crescimento.

Em Itaquaquecetuba a situação não deve ser diferente, o otimisto espalha-se entre os comerciantes da cidade e a Associação Comercial e Industrial de Itaquaquecetuba (Acidi) prevê um crescimento de 4% nas vendas em relação ao mesmo período do ano passado.
"As vendas seguem em um bom ritmo e em alta. Isso evidencia essa tendência de crescimento e, pelo terceiro ano consecutivo, as vendas de natal e ano novo devem crescer no varejo de Itaquá", analisa Luciano Dávilla, presidente da Acidi.

De acordo com a FecomercioSP, o comércio varejista no Estado de São Paulo mostrou ao longo de 2018 a continuidade e consolidação do ciclo de recuperação de vendas ocorrido entre 2014/2016. Em todos os meses, foram registrados índices de expansão do seu faturamento real em comparação aos mesmos períodos de 2017 em níveis expressivos, indicando que o processo permanece em curso e com tendência de prosseguir nesse ritmo pelos próximos meses. Na análise da Entidade, até setembro, a taxa média mensal de expansão de vendas ficou acima de 5%, contribuição ainda mais significativa levando em consideração que foi registrada em comparação a um período em que essa média também havia sido expressiva: em 2017, o crescimento acumulado foi de 4,2%.

Segundo a Federação, em 2018, o varejo registrou crescimento generalizado em todos os seus segmentos, a exemplo do ocorrido em 2017, e, neste ano, o avanço continuou sendo ancorado nos bons desempenhos dos segmentos ligados ao comércio de bens duráveis, cujas taxas médias de expansão mensal foram, em média, 60% maiores do que aquelas registradas nas atividades de bens semiduráveis e não duráveis.

O principal destaque fica por conta das lojas de eletrodomésticos, eletrônicos, cujo faturamento real deve crescer 11% em comparação a 2017.

Para a Entidade, isso indica que as famílias encontraram espaço para recompor o patrimônio doméstico, fortemente retraído na crise, quando o setor amargou saldos negativos de mais de 45% entre 2014 e 2017. Neste ano, o consumo de bens duráveis mostrou aumento de 7%, enquanto os setores ligados aos bens não duráveis cresceram a taxa de 4%.

Natal

O faturamento das vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo em dezembro deve registrar R$ 70 bilhões, alta de 5% na comparação com o mesmo período de 2017.

De acordo com a FecomercioSP, será o melhor mês de dezembro de toda a série, iniciada em 2008, superando as vendas registradas no Natal de 2013, até então as mais altas para o mês, que alcançaram R$ 69,4 bilhões.

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